Ícone do site Agência Mural

Há 3 anos, moradores tentam mudar endereço de prefeitura regional na zona norte

Por: Redação

“É lógico e sem sentido”. É assim, simples e de forma categórica que Rui Cesar Primo, 52, morador Freguesia Ó, na zona norte da capital paulista, define a situação pela qual vive a Prefeitura Regional da Freguesia do Ó/ Brasilândia.

A mais populosa da zona norte, com 407 mil moradores, está localizada na Avenida Marcelino Branco, 95. O único problema, no entanto, é que este endereço não faz parte de nenhum dos dois distritos que compõem a prefeitura regional, antiga subprefeitura.

Para chegar ao endereço, os moradores precisam se deslocar até a avenida pertencente à Vila Nova Cachoeirinha, na Casa Verde, também na zona norte. Já a prefeitura regional da Casa Verde, fica na avenida Ordem e Progresso, 1001, na Ponte do Limão. A unidade administrativa é formada pelos distritos de Cachoeirinha, Casa Verde e Limão, que somam 306 mil habitantes.

“Essa transferência é um anseio da população. São três anos de discussões dentro do conselho da região”, afirma Primo, que é coordenador do Conselho Participativo da Freguesia do Ó/ Brasilândia.

Segundo ele, de lá para cá, foram realizadas inúmeras audiências públicas com encaminhamentos à Secretaria de Relações Governamentais, apresentando o pedido como projeto prioritário para a região.

“Todos os procedimentos já foram realizados. Após as devolutivas da secretaria, que foram apresentadas em agosto, na Câmara, foi montado o processo sob o nº 2016.0.226.521-2,  que ampara a  luta da população local para trazer a sede administrativa da Freguesia do Ó/Brasilândia para o referido local”, comenta.

Embora esperançoso com a demanda, Primo afirma que é preciso aguardar a gestão do prefeito João Doria (PSDB). “É esperar para dar prosseguimento para que ocorra realmente essa transferência”.

Nova sede

Segundo ele, um novo endereço para a sede da prefeitura regional já foi, inclusive, indicado pelo conselho e por moradores. “Fica na rua da Balsa, na Freguesia do Ó, 245, em um prédio antigo da Conae, do município, que não tem nada”, comenta. “Tem sido dificultoso para a população e é preciso facilitar o acesso de todos”.

Foto: Avelino Regicida/ Flickr

Sair da versão mobile