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Mural conversa com 170 estudantes de quatro escolas públicas de São Paulo

Da zona norte para a zona sul, e depois um pulo na zona leste. A Agência Mural foi em quatro escolas públicas de ensino fundamental e médio, em setembro.

Ao todo, 170 estudantes refletiram sobre a periferia, a mídia e o jornalismo, além de conhecerem o trabalho que a Mural tem desenvolvido para desconstruir estereótipos das periferias na imprensa tradicional.

Esses encontros integram o projeto Mural nas Escolas, que consiste na realização de palestras e oficinas com turmas de ensino médio de escolas públicas de bairros da capital e da Grande São Paulo.

Na quarta-feira (19/09), Karol Coelho, editora de projetos, ao lado de Cleber Arruda, conselheiro editorial e correspondente da Brasilândia, e Ira Romão, correspondente de Perus, foram às escolas estaduais Genésio de Almeida Moura, no Jardim Damasceno, e Jacob Salvador Zveibil, no Jardim Pirituba.

A palestra fez parte de uma série de oficinas realizada durante o Festival dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Essa foi a primeira vez que Cleber participou de uma ação do Mural nas Escolas e ficou especialmente animado por visitar a escola Genésio de Almeida Moura, onde ele concluiu o ensino médio. “Adorei passar o dia nas escolas, até mesmo encarar a energia de mais de 45 jovens de uma vez, que foi o caso da primeira turma que encontramos pela manhã”, conta.


A convite do Projeto Observatório de Direitos Humanos em Escolas (PODHE), criado por estudantes da USP, na sexta-feira (21/09), Karol foi à escola Escola Estadual Prof° Amélia Kerr Nogueira, no Jardim Ângela. Ela falou com estudantes que produzem um jornal impresso e esteve  acompanhada de Luana Nunes, correspondente de Barragem (zona sul). “Falamos sobre o processo da escrita de reportagens e técnicas de jornalismo”, explica Karol.

Na segunda-feira (24/09), uma turma com 25 alunos, recebeu o Mural nas Escolas, e também produzem um jornal a cada dois meses, na EMEF Cláudio Manoel Da Costa, no Jardim Rodolfo Pirani, na zona leste.

Foram três dias intensos em que houve oportunidades de conversar também com professores, além dos estudantes. “Precisamos desses espaços para expor o quanto a comunicação é um caminho necessário para exigir mudanças, democratizar oportunidades e a desconstrução da imagem que fazem de quem é pobre, da periferia e da escola pública”, finaliza a coordenadora do projeto.

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