Pelos quatro cantos da Grande São Paulo, tipos de ponto mostram desigualdade na manutenção
Léu Britto/Agência Mural
Por: Karol Coelho
Notícia
Publicado em 01.08.2019 | 15:27 | Alterado em 22.11.2021 | 16:13
Pelos quatro cantos da Grande São Paulo, tipos de ponto mostram desigualdade na manutenção; confira como a situação muda em cada região
Tempo de leitura: 1 min(s)Todos os dias, milhares de pessoas pegam ônibus na região metropolitana de São Paulo e utilizam as paradas para embarque e desembarque. Com bancos, sem bancos, com cobertura ou sem cobertura, com tótem de ferro ou de madeira, os pontos de ônibus fogem dos padrões estabelecidos pelo poder público quanto mais distantes da região central.
O cenário foi mostrado na reportagem especial “De ponto a ponto”, que aborda a desigualdade na manutenção das paradas de ônibus.
Durante os meses de junho e julho, a Agência Mural conferiu a situação de pontos de ônibus da cidade de São Paulo e da região metropolitana, onde vivem 21 milhões de pessoas. Nesta galeria, separamos mais de 13 tipos diferentes de paradas de ônibus que você encontra pelas periferias da Grande SP.
Vamos jogar? Ponto de ônibus na avenida Paulista com fliperama de ação publicitária (Karol Coelho/Agência Mural) @Karol Coelho/Agência Mural
O ponto final da linha 6L01, na Praça Maria Nazareth da Costa, em Marsilac, zona sul . Na Praça Maria Nazareth da Costa começa a viagem de vários moradores de Marsilac, no extremo sul. Com cobertura e lixeiras, o local está bem conservado (Léu Britto/Agência Mural) @Léu Britto/Agência Mural
Apenas com o relato dos moradores foi possível descobrir onde fica o ponto de ônibus neste trecho da estrada Engenheiro Marsilac. Não há sinalização no local que moradores embarcam e desembarcam (Léu Britto/Agência Mural) @Léu Britto/Agência Mural
Um pouco inclinado. Ponto de ônibus desgastado na Avenida Sadamu Inoue, em Parelheiros, zona sul (Léu Britto/Agência Mural) @Léu Britto/Agência Mural
E se chover? Essa foi a pergunta de muitos moradores ouvidos pela Agência Mural sobre as paradas de ônibus. Em geral, a pergunta foi feita nos locais em que não havia cobertura. Mas, mesmo onde já foi colocada a estrutura, há paradas com falhas como esta na Sadamu Inoue (Léu Britto/Agência Mural) @Léu Britto/Agência Mural
Na Rua dos Pinheiros, no Jaçanã, zona norte, ponto em frente a uma padaria não possui abrigo nem totem (Aline Kátia/Agência Mural) @Aline Kátia/Agência Mural
Ponto com estrutura de cimento da Avenida José Pinheiro Borges, arredor do Shopping Itaquera, zona leste (Lucas Veloso/Agência Mural) @Lucas Veloso/Agência Mural
Ponto com estrutura metálica da Avenida José Pinheiro Borges, em Itaquera, zona leste (Lucas Veloso/Agẽncia Mural) @Lucas Veloso/Agência Mural
Ponto na rua Marechal Odylio Denys, na zona norte, é utilizada por passageiros que vão para Mairiporã e Guarulhos, na Grande São Paulo. Apesar do movimento, não há nenhuma estrutura para proteger os usuários (Humberto Muller/Agência Mural) @Humberto Müller/Agência Mural
Ponto da comporta na estrada da Barragem, extremo sul de São Paulo (Luana Nunes/Agência Mural) @Luana Nunes/Agência Mural
Na falta de um, dois tipos de pontos no mesmo lugar: há totem e cobertura na parada João Lang na estrada da Barragem, em Parelheiros, zona sul (Luana Nunes/Agência Mural) @Luana Nunes/Agência Mural
Estilo caixa de vidro: ponto de ônibus padrão de Poá, na Grande São Paulo, na avenida Antônio Massa, mostra como estrutura varia ao longo da Grande SP (Lucas Landin/Agência Mural) @Lucas Landin/Agência Mural
Em busca de sombra. No ponto da avenida da Liberdade, em Itaquaquecetuba, as pessoas ficam atrás dele para se cobrir do sol (Lucas Landin/Agência Mural) @Liucas Landin/Agência Mural
Ponto mais distante do marco zero de São Paulo fica em Salesópolis, região metropolitana, e tem o padrão da EMTU (Lucas Landin/Agência Mural) @Lucas Landin/Agência Mural
É jornalista, cofundadora da Agência Mural e correspondente do Campo Limpo desde 2010. Colaborou com a criação da Escola Comunitária de Comunicação da Escola de Notícias, no Campo Limpo, zona sul de São Paulo. Escreve poesias e tem um livro chamado "Estado Atmosférico", que produziu de maneira independente. Na Mural, também apresentou o Rolê Na Quebrada e o PodePá! e foi editora de projetos especiais.
A Agência Mural de Jornalismo das Periferias, uma organização sem fins lucrativos, tem como missão reduzir as lacunas de informação sobre as periferias da Grande São Paulo. Portanto queremos que nossas reportagens alcancem outras e novas audiências.
Se você quer saber como republicar nosso conteúdo, seja ele texto, foto, arte, vídeo, áudio, no seu meio, escreva pra gente.
Envie uma mensagem para [email protected]
Jovens comunicadores do programa Sumaúma visitam redação da Agência Mural
Como funciona a vacina contra dengue?
Ancestralidade negra e vida na favela pelos pincéis de Ordalina Cândido
Com produção independente e elenco local, filme retrata histórias de mulheres do Capão Redondo
Por que jovens das periferias entraram no mercado de conteúdo adulto na internet
Jovens comunicadores do programa Sumaúma visitam redação da Agência Mural
Como funciona a vacina contra dengue?
Ancestralidade negra e vida na favela pelos pincéis de Ordalina Cândido
Com produção independente e elenco local, filme retrata histórias de mulheres do Capão Redondo
Por que jovens das periferias entraram no mercado de conteúdo adulto na internet
