As quebradas na

ARTE MODERNA

A Semana de Arte Moderna completou 100 anos em 2022. O evento de manifestação artístico-cultural reuniu no Theatro Municipal de São Paulo nomes como Anita Malfatti, Oswald de Andrade e Heitor Villa-Lobos

Foi um dos marcos do modernismo no Brasil e abriu caminho para movimentos como a Tropicália, em 1960

Contudo, a representatividade da Semana de Arte Moderna é questionada hoje em dia. Ela aconteceu só 30 anos depois da abolição da escravidão e contou com a participação de apenas um negro: Mário de Andrade

Poucas mulheres também participaram do evento, apesar do destaque dado à Anita Malfatti. Além disso, a Semana teve como financiadores os membros da elite cafeeira

85 anos depois do evento, um grupo de artistas e produtores culturais da zona sul de São Paulo resolveu mudar essa história

Foi quando surgiu a Semana de Arte Moderna da Periferia, criada pela Cooperifa e que contou com 13 apresentações

O poeta Sérgio Vaz, um dos criadores do evento, também fez um novo manifesto antropofágico

"Dos becos e vielas há de vir a voz que grita contra o silêncio que nos pune. Eis que surge das ladeiras um povo lindo e inteligente galopando contra o passado"

Manifesto Antropofágico da Periferia

Clique aqui e entenda mais sobre a relação das periferias com o centenário da Semana de Arte Moderna ;)

Reportagem:
Jessica Bernardo e Cleberson Santos
Edição:
Tamiris Gomes
Arte e montagem: Magno Borges