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Agência de Jornalismo das periferias
32xSP

Calçadas e semáforos são os principais problemas da avenida Pirajussara

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Por: Redação

Publicado em 18.08.2017 | 13:00 | Alterado em 18.08.2017 | 13:00

Tempo de leitura: 2 min(s)

Com uma extensão de aproximadamente 2 km, a avenida Pirajussara, localizada na zona oeste da cidade e sob a responsabilidade da Prefeitura Regional do Butantã, possui uma ciclovia bem tratada, mas calçadas esburacadas e de difícil circulação, principalmente para quem tem mobilidade reduzida. Apesar da necessidade de serviços, a via não recebeu e nem está na agenda das próximas atividades do “Cidade Linda”, programa do prefeito João Doria (PSDB) para revitalizar São Paulo por meio de ações de zeladoria.

Entre os diversos serviços oferecidos pelo “Cidade Linda” estão o conserto de passeios e podas de árvores. Uma moradora, que preferiu não se identificar, conta que já pediu várias vezes para que a Prefeitura Regional podasse a árvore que está entre os fios na frente de sua casa, mas não foi atendida. Ela afirma que as solicitações são antigas e que não voltou a contatar a administração local recentemente.

Confira aqui o Especial Cidade Linda na periferia

Kleber de Oliveira, 33, que trabalha como restaurador de móveis há 16 anos na região, comenta que recentemente houve reformas na ciclovia e plantação de arbustos às margens dela, mas não viu outras ações de zeladoria na Pirajussara.

Todavia, o que mais incomoda quem mora e trabalha por ali é a distância entre os semáforos. “O que precisa mesmo aqui é mais semáforo”, diz Oliveira. O 32xSP esteve na região e observou que, dependendo de onde o pedestre estiver, é preciso fazer uma longa caminhada para atravessar na faixa de pedestres. Nas proximidades do CEI (Centro de Educação Infantil) Chácara do Jockei, não há sinalização semafórica, por exemplo.

“Dar uma limpada na cidade é sempre bom, mas é preciso dar atenção para outras coisas. Aqui falta semáforo e sempre tem acidente”, relata o comerciante Antônio Monteiro Júnior, 31, que mora na Pirajussara há mais de 20 anos. “Já fizemos abaixo-assinado, mas não teve jeito. Sempre manteve esse padrão”, completa. O rapaz afirma já ter visto pessoas atropeladas e batidas entre veículos perto da casa dele.

Segundo o relatório anual de acidentes de trânsito elaborado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a região administrada pela Prefeitura Regional do Butantã registrou 36 acidentes fatais em 2016. O número mais alto em M’Boi Mirim, zona sul, segunda regional mais populosa da capital. Foram 56 registros. Na última posição está Itaim Paulista, zona leste, com oito.

A área mais bem avaliada pela população é a limpeza. “O lixo é recolhido semanalmente”, confirma Júnior. Além disso, a varrição é realizada. “Limpam bem por aqui”, ressalta Oliveira. Já em relação aos pontos de ônibus, somente alguns não possuem cobertura e a lista com as linhas dos coletivos que passam na parada.

Foto: Priscila Pacheco

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