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‘Minha vida de home office’: jornalista conta como é trabalhar sem precisar sair de casa

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Por Lucas Veloso | 20.04.2016

Publicado em 20.04.2016 | 21:31 | Alterado em 27.02.2024 | 21:39

Tempo de leitura: 2 min(s)

Acordar por volta das 6h30 da manhã e às 7h iniciar sua jornada de trabalho faz parte da rotina diária do jornalista e ator, Thiago Baltazar, 27, morador do bairro do Butantã, na zona oeste de São Paulo.


Para o jornalista, a possibilidade de resolver demandas do emprego dentro de sua própria casa traz uma série de benefícios. “As vantagens são não enfrentar o trânsito complicado da cidade, dias chuvosos e ter mais tempo para me dedicar a outros trabalhos”, afirma.
Baltazar é repórter de uma revista de moda e tem a possibilidade de trabalhar em sua própria casa, ou seja, “home office”. Cada vez mais comum, essa prática permite ao funcionário trabalhar fora do ambiente corporativo, como em casa, em cafés ou hotéis, conforme a necessidades da atividade.

A rotina, no entanto, não é tão tranquila como se pensa. Baltazar gasta cerca de oito horas diárias entre entregar os textos, apurar matérias e realizar entrevistas com fontes. Há três anos desempenhando o home office, essa modalidade não era algo planejado pelo também ator. O convite surgiu por meio de uma editora com quem o jornalista havia trabalhado anteriormente.

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Baltazar apostou na ideia e sua nova rotina é reflexo de uma pesquisa divulgada em meados de agosto de 2015, pela empresa Robert Half. Segundo o levantamento, 44% dos diretores de recursos humanos do Brasil adotam o home office. Ainda neste período, a SAP Consultores Associados apurou que 73% desta modalidade está concentrada em São Paulo.

Atualmente no Brasil estão empregados 12 milhões de pessoas em home office, segundo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividade no ano passado. Por outro lado, os funcionários preferem estar com o pé na realidade também. Neste ano, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou um estudo que aponta que revela que 73% dos colaboradores optam pelo regime presencial.

Benefícios

Na empresa de comunicação de Baltazar, ele é ó único a desfrutar desta realidade. Os serviços prestados pelo jovem são como freelancer-fixo ao veículo para o qual trabalho, ao contrário de colegas que atuam como CLT e que precisam se deslocar diariamente às empresas. “As pessoas geralmente ficam felizes e dizem que gostariam de ter a oportunidade de fazer o mesmo que eu”, revela.

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Embora a rotina puxada, o não deslocamento até o trabalho tem permite o jovem a conciliar outras atividades. Baltazar também faz aulas de teatro e participa de um grupo de dança russa e é um dos correspondentes do blog Mural, da Agência Mural de Jornalismo das Periferias.

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