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Subprefeito do Jaçanã/Tremembé comenta sobre os desafios da gestão

Na zona norte de São Paulo, Alexandre Pires destacou o trabalho feito no Bairro Lindo e as ações de tapa-buraco

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Por: Redação

Publicado em 14.07.2017 | 17:04 | Alterado em 14.07.2017 | 17:04

Tempo de leitura: 3 min(s)

Ao completar 150 dias de gestão, no dia 6 de junho, a Subprefeitura do Jaçanã/Tremembé, no extremo norte da capital, promoveu uma entrevista coletiva para a imprensa com Alexandre Pires, o gestor local.

Além de elogiar o trabalho realizado pelos jornalistas da região, que ele considera grandes conhecedores e pessoas importantes para a construção de políticas públicas, Pires também apresentou as ações de zeladoria realizadas até então.

Ele também sinalizou que a obra de canalização do primeiro trecho do córrego Tremembé, da rua Imbiras até a rua Sezefredo Fagundes, deve ser entregue em agosto.

Além da obra, que irá beneficiar muitas famílias, foram realizados nos cinco primeiros meses de 2017 o Bairro Lindo, o Tapa Buraco, e o desassoreamento, a limpeza manual e mecanizada do córrego Paciência.

Ainda nesse período foram recolhidos cerca de 4 mil toneladas de entulho, bagulho e detritos. Os pontos viciados de descarte receberam limpeza e ações de jardinagem.

Sobre o descarte irregular, o subprefeito destacou o papel da população na manutenção dessas ações. “Não podemos esquecer da responsabilidade das pessoas também. O poder público dá opção, faz, e nós vamos cobrar, vamos fiscalizar também. Ação e reação, nós precisamos de movimentação. As pessoas são os olhos das prefeituras também para fiscalizar”, ressaltou Pires.

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“Nós já conseguimos bons resultados graças ao trabalho feito de segunda a segunda. Foram meses intensos. E ainda vamos precisar trabalhar bastante nos quatro anos, sem descanso, para conseguirmos suprir as necessidades da população. É importante também que ela saiba que existem dificuldades sim, mas que o poder público está presente, está olhando, está trabalhando, inclusive de madrugada, e está se dedicando ao máximo dentro das suas possibilidades.”

“Eu costumo falar que é a mesma coisa dentro de uma casa. Muitas vezes o pai dá o máximo de si e nem por isso ele consegue suprir muitas vezes as necessidades dos filhos e da família porque ainda faltam recursos. Acontece, mas ele vai trabalhar com dignidade, com amor, vai lá buscar o seu melhor para os filhos.

EXCLUSIVA

Dois dias após a coletiva, o subprefeito do Jaçanã/Tremembé, Alexandre Pires, concedeu uma entrevista exclusiva ao 32xSP. Era o dia de seu aniversário de 41 anos e, quando perguntado sobre as brincadeiras por conta do seu nome ser igual ao do ex-vocalista do grupo Só Pra Contrariar, ele riu.

“Sempre, desde moleque, me olham e falam que me imaginavam diferente, igual ao pagodeiro”, lembra. E as coincidências não param por aí. Os dois nasceram em 1976, também em um dia 8, mas o cantor é do mês de janeiro.

Alexandre Pires, o publicitário, ainda contou a sua história com a região na qual nasceu, cresceu e onde trabalha atualmente. “Nasci na Vila Constança, minha família morava e ainda mora na região. Estudei no Lourenço Filho – uma escola municipal – e cursei o Ensino Médio no Luiz Amaral Wagner – escola estadual da região”, relembra.

“Sempre fui ligado a associação de moradores. Fui o primeiro professor de karatê da SAVIC (Associação Sociedade Amigos de Vila Constança), que completa 63 anos de existência neste ano. Na época que ela ainda não tinha sede, funcionava na creche da rua São Geraldino. Eu também sempre fui ligado ao voluntariado. Gosto de estar próximo da comunidade, de poder ajudar o outro”, diz.

Sobre os desafios da região, Pires comentou sobre a influência do crescimento sem planejamento. “Nossa região teve um crescimento muito desordenado e continua tendo. E com isso faltam políticas públicas em diversos setores, como saneamento básico, educação, saúde. É exatamente nisso que estamos focados e tentando equilibrar na nossa gestão”, explicou.

Uma curiosidade sobre Pires é que ele guarda diversos kits em seu armário. Material que utiliza todos os sábados. “Eu ponho a mão na massa, eu doo para o município o meu tempo no final de semana. Por quê? Eu tenho prazer, não obrigação. Se não fosse isso, eu acordaria mal, não estaria com gás. A partir do momento que você põe amor e prazer nas coisas, eu acho que tudo vira e fica mágico. É o que estamos tentando buscar”, finalizou.

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