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Agência de Jornalismo das periferias

Segurança e ‘valorização das quebradas’ motivam foliões a frequentarem blocos nas periferias

‘Muitas vezes a gente precisa se deslocar até o centro para ter esse divertimento’, diz folião

Que os bairros centrais e nobres de São Paulo concentram os maiores e mais movimentados blocos de carnaval, isso não é exatamente uma novidade – afinal alguns deles atraem até artistas famosos no cenário nacional, como Alceu Valença e Baiana System. Porém, apesar da agitação, cada vez mais foliões das periferias preferem pular carnaval nos blocos das suas quebradas.

Mas por quê? Foi essa a pergunta que a Agência Mural fez pros fãs de carnaval.

“É difícil ter esse acesso dentro das quebradas. Muitas vezes a gente precisa se deslocar até o centro para ter esse divertimento. Quando estamos aqui vemos na rua os idosos e a garotada que sai do trampo e vem curtir um lazer”, diz o educador social Jefferson Almeida, 30, que é mestre de bateria no Bloco do Hercu, no Jardim Herculano, zona sul de São Paulo.

Neste ano, a capital paulista reunirá 579 blocos nas 32 subprefeituras. Nas periferias os destaques são para os distritos de Brasilândia, com 21 blocos, M’Boi Mirim, com 19, Santo Amaro, com 17, e São Miguel Paulista, com 11.

“As pessoas que estão no bloco são as pessoas que moram no bairro. Existe todo um cuidado que você não vê no centro, inclusive com as minas”, diz a professora Jéssica Campos, 24, do Jardim Herculano, zona sul.

Léu Britto

Fotojornalista e videomaker. Transitar pelos becos e vielas do mundo amando cada um do seu jeito e maneira de viver. Cofundador do DiCampana Foto Coletivo. Correspondente do Jardim Monte Azul desde 2010.

Rômulo Cabrera

Formado em Jornalismo. Operário do texto, apresento o podcast Próxima Parada da Agência Mural. Dou uma de videomaker às vezes. Futuro ex de alguém. Sommelier de tubaína. Correspondente de Suzano desde 2018.

Sarah Fernandes

Jornalista e geógrafa, com foco em direitos humanos e ambientais. Reúno mais de 10 prêmios de reportagem, entre eles dois Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Atualmente é Editora na Agência Mural.

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