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"A quebrada quer paz": Moradores de Paraisópolis fazem marcha após morte de nove pessoas

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Henrique Cardoso/Agência Mural

Por Redação | 02.12.2019

Publicado em 02.12.2019 | 0:11 | Alterado em 08.12.2019 | 21:03

RESUMO

Ação mobilizou via dos bairros com gritos de ordem em pedido de paz e justiça; mortes ocorreram após ação da PM na região

Tempo de leitura: 1 min(s)

Centenas de moradores de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, protestaram na noite deste domingo (1°), após nove pessoas terem morrido, depois de uma ação da Polícia Militar na região do baile funk da 17. A ação policial terminou em tumulto e, na correria, pessoas foram pisoteadas. 

Estima-se que 5.000 pessoas estavam no baile quando a confusão começou. Imagens gravadas por moradores mostram policiais encurralando jovens e agredindo durante a operação. Alguns relatam que o clima tenso se acirrou nas últimas semanas após a morte de um policial. 

Gritos como “A Quebrada Quer Paz”. “Chega de opressão”, “Justiça”, marcaram o ato que também teve críticas ao governador João Doria (PSDB). A Secretaria de Segurança Pública afirma que a operação começou após dois motoqueiros terem trocado tiros com os policiais e fugido para a região do baile. 

Na manifestação, moradores levavam cartazes e cruzes, em referência às mortes. Também foi feito um minuto de silêncio e uma oração. Motociclistas fizeram ainda um buzinaço. 

Os moradores também entoaram o Rap da Felicidade, música tradicional das comunidades. “Eu só quero é ser feliz e andar tranquilamente na favela em que eu nasci, e poder me orgulhar e ter a consciência que o pobre tem seu lugar”

Mais cedo, a página de Paraisópolis no Facebook publicou um texto em solidariedade aos familiares. “Não aceitaremos calados, exigimos justiça com a punição dos culpados. Paraisópolis e as comunidades precisam de ações sociais para enfrentar suas dificuldades, mais do que remediar, precisamos prevenir. CHEGA de violência, queremos paz”.

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